É natural que muitos donos possam ser cépticos em relação a este tipo de dieta, tão diferente da que estão habituados a dar ao seu animal de estimação. Afinal, sabemos que está convicto de que o que tem feito até hoje é o melhor para o seu cão.
Também sabe, no entanto, que existe uma tendência crescente, tanto na nutrição humana como na animal, de voltar às origens consumindo ingredientes mais “puros”, mais próximos dos existentes na natureza.
O que temos para oferecer é uma dieta com ingredientes que todos conhecemos, que poderíamos até reproduzir em nossas casas. Apenas queremos poupar-lhe esse trabalho. Poderemos, em conjunto, personalizar a dieta do seu cão porque ele não terá de comer o mesmo para o resto da sua vida, como tem vindo a ser tendência recomendar.
Queremos acabar com o mito que nos diz que alimentar um cão é uma coisa muito complicada e cara. É até bastante simples… basta imitar a natureza. Ela, naturalmente, sabe o que faz.
Faz todo o sentido
- Em 1993 os cães e os lobos foram oficialmente designados como a mesma espécie: canis lupus. Os seus aparelhos digestivos são idênticos, preparados para digerir as suas presas, incluindo ossos.
- O seu estômago é muito ácido (pH 1), capaz de digerir carne e ossos crus e de lidar com bactérias veiculadas pelos alimentos que seriam prejudiciais aos humanos, cujo pH do estômago é 4.
- A sua digestão inicia-se no estômago (a saliva dos carnívoros não tem enzimas e os seus dentes não trituram a comida). Os grãos de cereais (arroz, milho, etc) não são facilmente assimilados. A gordura e a proteína são as fontes de energia naturais dos canídeos.
- Anatomicamente, os seus dentes e mandíbulas estão preparados para agarrar e “rasgar” a pele e músculo e para esmagar os ossos. Como é característico dos carnívoros, os cães têm os olhos frontais e não laterais, como as suas presas.